O Novo Homem Padronizado

Ser distinto do padrão imposto a uma sociedade, muitas das vezes há controvérsias daqueles que se julgam superiores aos não padronizados pelo sistema. Por não seguirem modas e costumes impostos, os não padronizados tendem a serem lançados em um meio categórico de engodos monstruosos de vozes difamatórias e mentiras das mais diversas categorias de canalhices que poderiam ir em oposição à alguém diferenciado.

  O padrão fundamental de vida social aos poucos está sendo diminuído por um “padrão ideal” imposto pelos mais variados tipos de entidades culturais, órgãos sociais, mídias e até mesmo em redes sociais. Neste novo padrão criado e desenvolvido, os que não o aderem são automaticamente descartados e desprezados (logo então por não pertencerem a nova padronização do mesmo.)

  Em certo ponto, a culpa também parte - mesmo sendo em parcela - do próprio homem que, sem questionar ou analisar, absorve tudo quanto é colocado adiante de si. Por isso, vemos com clareza que aquilo que era considerado louco, maléfico, pervertido e imoral em algumas décadas ou séculos atrás, nos dias atuais é aceito e considerado algo normativo a cultura humana. Cito em tese: vestimenta, vocabulário, aparência física, gosto musical, conteúdos em multimídia, arte etc. Mais uma vez, os que não aderem a nova normativa, são taxados dos diversos tipos de jargões antagônicos.

  O tradicional está sendo induzido a um esquecimento premeditado e orquestrado a décadas e os propagadores desta ideia só fazem o papel de induzir a sociedade a um rumo deplorável de um novo homem padronizado, fácil de ser manipulado e induzido ao erro.

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